Filipa Cardoso
Filipa Cardoso nasceu a 18 de Abril de 1979 num bairro típico de Lisboa “o Alto do Pina” a quem os mais antigos e historiadores apelidaram de “viveiro dos fadistas” Canta pela primeira vez em público com 10 anos , no casamento de uma prima, e cai de imediato nas graças do dono do restaurante que lhe oferece o primeiro cachet para cantar noutros casamentos… a Filipa recusa o cachet mas aceita o desafio….
Já com 15 anos, o violinista Raul Silva, ao ouvi-la cantar numa tarde em sua casa, no aniversario da neta, convidou-a cantar numa casa típica “Taverna do Embuçado”, nessa mesma noite. A partir dessa noite passou a cantar lá todos os dias, assim com na “Taverna d´el Rey” tambem esta em alfama. Mas a sua experiencia durou apenas 8 meses, nao por falta de gosto, mas dizia a Filipa que era uma menina muito feliz e de muito bem com a vida para cantar poemas tao sofridos… a sua tenrra idade, e percurso de vida, nada tinha a ver com os fados que cantava… “lavava no rio lavava”, “estranha forma de vida”, “lágrima”, ou seja, dizia ela que eram estados de alma que só poderiam ser cantados por quem realmente sentisse a amargura, a dor, a perda, a solidão… para a Filipa não é preciso ter um grande vozeirão para se cantar bem o fado, mas sim transmitir com verdade cada palavra que o poeta escreve… como diria a poetiza Maria de Lurdes Carvalho - “Os Poetas são a Alma e os Fadistas o Corpo“. Quem a ouvia a cantar na altura admirava apenas a voz e não o sentimento que tentava transmitir…
Voltou quase 10 anos depois… e aí sim tinha muito para transmitir… Já era mulher e mãe. A sua vida já tinha tomado outro rumo… sabia entao o que era dor, solidão, perda… mas sem cantar fado a sua vida não fazia sentido.
Concorreu à grande noite do fado, em Lisboa, no teatro S. Luiz e ganhou o primeiro lugar na categoria de séniores. A partir daí, não parou mais… cantou nas melhores casas de fado do país: Arcadas do Faia, Café Luso, Marquês da Sé, Clube de Fado e Sr. Vinho, onde, neste último, ficou como fadista no elenco privativo…
A convite de Mário Raínho e Helder Freire Costa é convidada como fadista para a revista no Parque Mayer, “Arre Poter qué demais” Teatro Maria Vitória. Depois dessa fez mais duas: “A revista é liiiiiiinda“, em Lisboa no Maria Vitória, e no Porto, no Sá da Bandeira e “Já viram isto?!” também no Maria Vitória.
Esteve numa tourné em Espanha a solo e fez outra com Fernando Mendes.
Em 2007 foi eleita Rainha da canção nacional numa iniciativa do jornal “O crime” ao lado do cantor Toy como Rei.
Participou no festival RTP da canção com Edmundo Vieira com a canção “Desta Vez“.
NAS marchas populares é convidada para ser a madrinha do bairro onde nasceu o Alto do Pina.
Continua a dar voz ao seu fado na casa típica “O senhor Vinho” da fadista Maria da Fé.
É mandatária da juventude de Carmona Rodrigues, porque acima de tudo AMA A SUA CIDADE - LISBOA.
